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O uso do óleo de coco para o tratamento da obesidade tem recebido destaque na mídia, fato que aumentou a compra dos consumidores em busca de uma solução milagrosa para o emagrecimento. Entretanto é preciso ter cautela, afinal trata-se de uma gordura classificada como saturada, da qual aumenta as lipoproteínas de baixa densidade (LDL) – isso é o “mau” colesterol, no entanto o óleo de coco trata-se de uma gordura saturada líquida, e não a de consistência mais dura, devido a predominância de ácidos graxos de cadeia média (AGCM), além da combinação de triglicerídeos onde há o predomínio do ácido láurico, que parece ter efeitos menos deletérios no perfil lipídico. No entanto adeptos da Conut diet indicam que o indivíduo deve consumir 3 colheres de sopa do óleo de coco por dia, porém uma colher de sopa há 117Kcal e 13,6g de gordura, ou seja, mais calorias que uma colher de manteiga ou azeite.
Em relação a perda de peso, os estudos são escassos e de baixo grau de evidência. Os defensores baseiam na teoria de que os AGCM são facilmente oxidados a lipídeos e não armazenados em tecido adiposo, logo seu uso poderia ter efeito no tratamento da obesidade. Fica claro que apesar das teorias positivas sobre o óleo de coco, os estudos ainda são insuficientes e controversos para o emagrecimento. O uso de suplementos a base de óleo de coco está longe de ser um milagre para emagrecer. O seu uso é mais um modismo, sem base científica, e que portanto, deve-se ter cautela ao consumir.
Fonte: www.abeso.org.br/pdf/revista56/oleo_coco.pdf
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