O
estilo de vida da população brasileira está cada vez mais voltado ao estresse,
correria, engarrafamentos, sedentarismo, má alimentação, poucas horas de sono,
e é aí que aparece alguns sintomas como: vômitos, queimação no estômago,
náuseas, dores de cabeça, etc, pois é, esses podem ser alguns dos sintomas que
caracterizam a gastrite, mas o que é mesmo essa doença?
A gastrite é a inflamação da mucosa gástrica (estômago). Essa
inflamação pode ser causada por medicamentos (aspirina, antiinflamatórios, etc),
estresse, fumo, drogas, bebidas alcoólicas, entre outros. Existe a gastrite
crônica que é caracterizada histologicamente pela atrofia crônica e progressiva
da mucosa gástrica. Já a Úlcera péptica é uma doença de evolução crônica,
caracterizada por perda de tecido da mucosa do sistema digestório entrando em
contato com a secreção ácida do estômago.
Outro fator importante é a presença da bactéria, Helicobacter
pylori, essa é uma bactéria que se adere e locomove-se em meio de alta
viscosidade, onde ela se protege, mas com o desequilíbrio do PH da mucosa, faz
com que ela se locomova para um local adequado e este
local de onde ela saiu já inflamado pode regenerar-se ou ulcerar-se.
A desnutrição pode ocorrer pela presença de dores, onde ocorre diminuição
da ingestão de alimentos. As deficiências maia comuns são de
energia, proteína e ferro, entre outros, também pode ocorrer deficiência de
vitamina B12 na presença de gastrite crônica. Essa deficiências nutricionais
devem ser corrigidas por meio de um planejamento dietético adequado para repor
os nutrientes necessários na presença da gastrite.
Sabe-se que existem pessoas que faz o uso do leite quando apresentam
queimação, no estômago, uma idéia de que o leite irá causar alívio imediato dos
sintomas, porém este é rico em cálcio e proteínas e o que acontece
é um efeito rebote, pois o leite aumenta a secreção ácido do estômago
intensificando ainda mais a dor. Portanto este deve fazer parte da alimentação
diária, mas não com o consumo abusivo para alívio da dor.
Orientação
Nutricional:
Fracionar bem as refeições de 5 a 6 vezes ao dia;
A consistência tem que se adequar a tolerância de cada pessoa;
Procurar realizar as refeições em ambiente tranquilo, comer devagar e
mastigar bem os alimentos;
O consumo de frutas ácidas deve respeitar a tolerância de cada pessoa;
Café,
mesmo que seja descafeinado, refrigerante cola, mostarda em grão,
chocolate,
pimenta preta, são alimentos que possuem substância que aumentam a secreção da
mucosa gástrica e a pimenta vermelha que possui a capsaicina, substância
irritante da mucosa gastrointestinal;
Carne Processadas: Presunto, mortadela,
copa, lombo, salsicha, linguiça, salame;
Peixes processados e salgados:
sardinha,etc;
Alguns queijos: parmesão, roquefort,
camenbert, provolone, queijo cremoso.
Temperos industrializados: caldo de
carne, maionese, molho tártaro, extrato ou molho de tomate, molho de soja
(shoyu), molho inglês, molho de salada.
Patês: comerciais ou preparados;
Salgadinhos industrializados: Chips,
amendoim, nozes salgadas.
Margarina ou manteiga;
Alimentos gordurosos, produtos
derivados de tomate, bebidas que contenham cafeína, hortelã e álcool;
Alimentos estimulantes, como café, chá
mate, chá preto, chocolate;
Grãos em geral: feijão, ervilha,
lentilha, milho
Preferir:
Água, chá de frutas e ervas, suco de
frutas diluídos
Frutas, gelatina, mingaus, geléias,
mel, margarina light e em quantidade moderada
Leite e iogurte desnatado ou light e
queijos brancos
Purês, batata, mandioquinha, suflês,
vegetais cozidos e sopas de vegetais e carne
Carnes brancas e magras (peixe, frango,
perú)
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